domingo, 14 de março de 2010

Comunidade São José Em Ritmo de Festa Confira a Programação

São José, modelo de castidade
Celebramos, no dia de hoje, a festividade do dia de São José, o pai de Jesus. A Igreja celebra, em comunhão com a vida de Cristo e a virgindade eterna de Maria, a alegria daquele que é, para nós, exemplo de castidade. São José era da tribo de Judá, filho de Jacó. É isso o que nos fala Mateus: “Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo(Mt 1,16). Então, podemos falar que São José é pai de Jesus. Sabendo que pai é também aquele que exerce as funções de pai, São José foi aquele que ‘criou’ Jesus Cristo na sua infância e o protegeu, como pai, dos terrores mundanos.
A característica principal de São José, que é aquele modelo de amor e santidade, é a sua castidade. Isso nos faz refletir um pouco sobre o sentido da castidade e o que é ela. Como pecadores, humanos e indigentes, ainda não vivemos a plenitude da santidade, o que não quer dizer que isso seja impossível. São José é modelo, pois, nos mostra que é sempre possível viver a perfeita castidade. 
Castidade. sf. 1. Qualidade de casto. 2. Abstinência de relações sexuais.
Segundo o Dicionário Aurélio, a definição de castidade é de abstinência de relações sexuais. E será que é esse mesmo o significado da castidade? Sim. Definitivamente, vamos analisar mais profundamente, em seu sentido teológico, esse aspecto que tanto qualifica José, pai de Jesus.
Qualificar a castidade como pura e simplesmente uma abstinência de sexo, dá-nos entender que o sexo é algo ruim, quando, a relação sexual é um dom de Deus. Por que abster-se de algo que é tão bom, que vem de Deus? É preciso compreender o sentido da abstinência. A relação sexual, quando vivida fora do casamento, está errada, portanto, nesse caso, a abstinência está mais do que correta. No casamento, a abstinência tem o sentido de penitência e sacrifício, de unir as dores do casal, ao ser temperante, ao amor de Deus santificante. Viver a castidade, então, é CONTROLE e SACRÍFICIO, adjetivos muito raros em nossa vida, conseqüência da nossa falta de temperança.
Mas, a castidade não está somente associada ao fator “relação sexual”. Tudo aquilo que distorce o ato instituído por Deus e o transforma numa sexualidade desregrada é ofensa à castidade. É errado pensar que somente quem é padre é chamado à castidade. A Igreja confessa, sob o Espírito Santo, que “todo batizado é chamado à castidade” (CIC 2348). Logo, o batizado que ofende sua castidade está pecando, muitas vezes, gravemente.
AS OFENSAS À CASTIDADE
2351. A luxúria é um desejo desordenado ou um gozo desregrado de prazer venéreo. O prazer sexual é moralmente desordenado quando procurado por si mesmo, isolado das finalidades da procriação e da união.
2352. Por masturbação entende-se a excitação voluntária dos órgãos genitais, para daí retirar um prazer venéreo. «Na linha duma tradição constante, tanto o Magistério da Igreja como o sentido moral dos fiéis têm afirmado sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado». «Seja qual for o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das normais relações conjugais contradiz a finalidade da mesma». O prazer sexual é ali procurado fora da «relação sexual requerida pela ordem moral, que é aquela que realiza, no contexto dum amor verdadeiro, o sentido integral da doação mútua e da procriação humana».
Para formar um juízo justo sobre a responsabilidade moral dos sujeitos, e para orientar a ação pastoral, deverá ter-se em conta a imaturidade afetiva, a força de hábitos contraídos, o estado de angústia e outros fatores psíquicos ou sociais que podem atenuar, ou até reduzir ao mínimo, a culpabilidade moral.
2353. A fornicação é a união carnal fora do matrimônio entre um homem e uma mulher livres. É gravemente contrária à dignidade das pessoas e da sexualidade humana, naturalmente ordenada para o bem dos esposos, assim como para a geração e educação dos filhos. Além disso, é um escândalo grave, quando há corrupção dos jovens.
2354. A pornografia consiste em retirar os atos sexuais, reais ou simulados, da intimidade dos parceiros, para exibi-los a terceiras pessoas, de modo deliberado. Ofende a castidade, porque desnatura o ato conjugal, doação íntima dos esposos um ao outro. É um grave atentado contra a dignidade das pessoas intervenientes (atores, comerciantes, público), uma vez que cada um se torna para o outro objeto dum prazer vulgar e dum lucro ilícito. E faz mergulhar uns e outros na ilusão dum mundo fictício. É pecado grave. As autoridades civis devem impedir a produção e a distribuição de material pornográfico.
2355. A prostituição é um atentado contra a dignidade da pessoa que se prostitui, reduzida ao prazer venéreo que dela se tira. Quem paga, peca gravemente contra si mesmo: quebra a castidade a que o obriga o seu Batismo e mancha o seu corpo, que é templo do Espírito Santo (102). A prostituição constitui um flagelo social. Envolve habitualmente mulheres, mas também homens, crianças ou adolescentes (nestes dois últimos casos, o pecado duplica com o escândalo). É sempre gravemente pecaminoso entregar-se à prostituição; mas a miséria, a chantagem e a pressão social podem atenuar a imputabilidade do pecado.
2356. A violação designa a entrada na intimidade sexual duma pessoa à força, com violência. É um atentado contra a justiça e a caridade. A violação ofende profundamente o direito de cada um ao respeito, à liberdade e à integridade física e moral. Causa um prejuízo grave, que pode marcar a vítima para toda a vida. É sempre um ato intrinsecamente mau. É mais grave ainda, se cometido por parentes próximos (incesto) ou por educadores contra crianças a eles confiadas.
Somos chamados a tomarmos como exemplo glorioso São José para que possamos alcançar, dessa forma, a plenitude da castidade, algo (confesso) muito difícil para nós, humanos. Vamos orar bastante, pois, perseverantes na oração, nada pode nos vencer.
São José, a vós vosso amor. Sede nosso bom protetor! Aumentai o nosso fervor.
São José, rogai por nós!

Com o Tema São José Partilha a Solidariedade e a Justiça a comunidade São José no Reino Encantado iniciou a grande festa do padroeiro que se caracteriza como a maior festa de padroiro da área pastoral do Álvaro Weyne, durante muitos dias acontecerão míssas, celebrações, novenas e ação social. O ponto forte da festa será no dia 19/03 quando acontece a tradicional procissão que fechará a festa com a míssa campal em frente a igreja na rua Ferreira dos Santos sendo celebrada por padre Antônio paroco da área pastoral do Álvaro Weyne.

Veja Programação:
 01/03 - Míssa na rua Curió 19h.
02/03 -  Míssa na rua Cravina 19h.
03/03 - Míssa na rua Riachuelo 19h.
04/03 - Míssa na rua Impar 19h.
05/03 - Míssa na rua Hugo Rocha 19h.
06/03 - Míssa na rua São Bernardo 19h.
08/03 - TV João Ribeiro 19h. 
09/03 - TV Joaquim Pinto 19h.
10/03 - Míssa de Abertura da Progração na Capela 19h. Grupo Resp. Terço dos Homens
11/03 - Celebração da Palavra 19h. Grupo Resp. apostolado da Oração
12/03 - Míssa 19h. Grupo Respo. Pastoral do Batistismo
13/03 - Jantar com São José 20h.
14/03 - Míssa 19h. Grupo Resp. Juventude
15/03 - Celebração 19h. Grupo Resp. Legião de Maria
16/03 - Míssa 19h. Grupo Resp. Pastoral da Criança
17/03 - Celebração 19h. Grupo Resp. Mesc
18/03 - Míssa 19h. Grupo. Resp. Pastoral do dizimo
19/03 - Míssa de 1ª Eucarestia 08h. manhã Grupo Resp. Crianças e Catequistas
19/03 - Procissão 17h. e Míssa 18:30 Grupo Resp. Todas as Pastorais.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Resumo Sobre a história da Vida de São Francisco








 No dia 4 de outubro celebramos São Francisco de Assis, que nasceu na cidade de Assis, na Itália, em 1181 (ou 1182). Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos boêmios.
Tentou, como o pai, seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão.
Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador: Foi convidado a trabalhar para "o Patrão e não para o servo".
Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaura minha casa decadente". 
o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o.
Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza".
A Ordem dos Frades Menores teve início com a autorização do papa Inocêncio III e Francisco e onze companheiros tornaram-se pregadores itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade.
O trabalho foi tão bem realizado que, por toda Itália, os irmãos chamavam o povo à fé e à penitência. A sede da Ordem, localizada na capela de Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, próxima a Assis, estava superlotada de candidatos ao sacerdócio. Para suprir a necessidade do espaço, foi aberto outro convento em Bolonha.
Um fato interessante entre os pregadores itinerantes foi que poucos, dentre eles, tomaram as ordens sacras. São Francisco de Assis, por exemplo, nunca foi sacerdote.
Em 1212, São Francisco fundou com sua fiel amiga Santa Clara, a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Já em 1217, o movimento franciscano começou a se desenvolver como uma ordem religiosa. E como já havia ocorrido anteriormente, o número de membros era tão grande que foi necessária a criação de províncias que se encaminharam por toda a Itália e para fora dela, chegando inclusive à Inglaterra.
Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização".
Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus.
Autor do Cântico do Irmão Sol, considerado um poeta e amante da natureza, São Francisco foi canonizado dois anos após sua morte.
Em 1939, o papa Pio XII tributou um reconhecimento oficial ao "mais italiano dos santos e mais santo dos italianos", proclamando-o padroeiro da Itália.